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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

No horizonte das possibilidades


Atrevo-me a dizer que, sem paixão, tudo permanece opaco ao pensamento, incluindo o pensamento e o que acontece é dentro das fronteiras do senso comum.
O filósofo coloca o problema da filosofia como uma questão de amar ou não o conhecimento, o saber, a sabedoria, sem fronteiras. E o amor é reconhecido como uma vinculação à verdade, talvez a única vinculação radical.
Quando as motivações são outras, a filosofia não funciona porque, na verdade, deixa de existir e pode ser uma emulação, uma sofística, uma técnica de manipulação de palavras.
A escola, ao aproximar o aluno do horizonte das possibilidades de aprendizagem e das dificuldades de atingir determinados desempenhos, já cumpre um importante papel.
As aprendizagens são como sementes e as que brotam mais cedo ou mais facilmente nem sempre são as mais consistentes, ou produtivas.
Às vezes a importância do banquete não está no que se come, mas no que se deixou de comer.
O que fica na mesa, e não o que vai para o estômago, pode ser o que fica na memória.