Penso que muitas confusões são disseminadas (intencionalmente) ao sabor dos ventos políticos, não políticos, ou ideológicos propriamente
ditos, mas políticos de partidos (não necessariamente organizações político-partidárias) avassalados.
Parece fácil ser contra uma coisa e a favor de outra, mais ou menos contrária.
Parece fácil ser, ao mesmo tempo, a favor de uma coisa e da sua contrária.
Mas há uma dificuldade que é o vazio, a náusea, a imunidade.
Os anticorpos são o que nos salva, professores e alunos, do caldo sulfuroso e demoníaco do palavreado.
Se a educação sofre e corre perigo, é por causa do palavreado que se reproduz à velocidade da luz.
Os educandos desenvolvem anticorpos, estão a salvo, mas a educação tem que se cuidar.
E não tem outro remédio.
Falar em educação moderna, ou nova educação e em educação tradicional é falar de um problema que nem é novo, nem é tradicional.
O problema da educação não se reduz a opções de pedagogias, nem de didácticas, nem de métodos de ensino, nem de métodos de aprendizagens.
Diria que estes aspectos são a realidade da escola enquanto lugar/espaço/tempo de transmissão/aquisição/avaliação de competências/conhecimentos/valores.
Ou seja, não existe escola sem isso. A escola é isso.
É muito? Depende. É pouco? Depende.
Depende do que ensinar e do que aprenderem e de muitas coisas mais.
Mas o ensinar e o aprender dependem de inúmeros factores, uns controláveis, outros não e outros mais ou menos controláveis.
Das inúmeras falsas questões, ou pelo menos irrelevantes, meramente redundantes ou ruidosas, em torno da escola, destaco a recorrência ao qualificativo "tradicional", como se fosse a panaceia e a resposta para todos os problemas.
O ensino é tradicional, a educação é tradicional.
Isso é bom? Mas se até os defensores do tradicional/panaceia/resposta estão na primeira linha da sua crítica?!
Se os testemunhos pessoais valessem como argumento para alguma conclusão, eu, que fui educado e ensinado no século anterior, na escola do Salazar e do Caetano e, depois, do 25 de abril, não lhe encontrei nenhuma qualidade ou virtude.
A escola não deve ser apenas uma instituição de certificação de competências. Isto é o caminho mais fácil para a escola e para muitos alunos, mas não é para todos.
A escola de hoje é incomensuravelmente melhor, nem tem comparação, com a escola (era escola?) dos meus tempos de estudante. Aprendia-se mais? Ensinava-se mais? Avaliava-se melhor? Não.
Experimente-se um quadro comparativo, em duas colunas, entre a escola de há 40/50 anos atrás e a escola de hoje.
Quanto às teorias, do ensino centrado no aluno ou expositivo, não são mais do que isso, teorias.
O construtivismo? Não foi a geologia que produziu as pedras.
Parece fácil ser contra uma coisa e a favor de outra, mais ou menos contrária.
Parece fácil ser, ao mesmo tempo, a favor de uma coisa e da sua contrária.
Mas há uma dificuldade que é o vazio, a náusea, a imunidade.
Os anticorpos são o que nos salva, professores e alunos, do caldo sulfuroso e demoníaco do palavreado.
Se a educação sofre e corre perigo, é por causa do palavreado que se reproduz à velocidade da luz.
Os educandos desenvolvem anticorpos, estão a salvo, mas a educação tem que se cuidar.
E não tem outro remédio.
Falar em educação moderna, ou nova educação e em educação tradicional é falar de um problema que nem é novo, nem é tradicional.
O problema da educação não se reduz a opções de pedagogias, nem de didácticas, nem de métodos de ensino, nem de métodos de aprendizagens.
Diria que estes aspectos são a realidade da escola enquanto lugar/espaço/tempo de transmissão/aquisição/avaliação de competências/conhecimentos/valores.
Ou seja, não existe escola sem isso. A escola é isso.
É muito? Depende. É pouco? Depende.
Depende do que ensinar e do que aprenderem e de muitas coisas mais.
Mas o ensinar e o aprender dependem de inúmeros factores, uns controláveis, outros não e outros mais ou menos controláveis.
Das inúmeras falsas questões, ou pelo menos irrelevantes, meramente redundantes ou ruidosas, em torno da escola, destaco a recorrência ao qualificativo "tradicional", como se fosse a panaceia e a resposta para todos os problemas.
O ensino é tradicional, a educação é tradicional.
Isso é bom? Mas se até os defensores do tradicional/panaceia/resposta estão na primeira linha da sua crítica?!
Se os testemunhos pessoais valessem como argumento para alguma conclusão, eu, que fui educado e ensinado no século anterior, na escola do Salazar e do Caetano e, depois, do 25 de abril, não lhe encontrei nenhuma qualidade ou virtude.
A escola não deve ser apenas uma instituição de certificação de competências. Isto é o caminho mais fácil para a escola e para muitos alunos, mas não é para todos.
A escola de hoje é incomensuravelmente melhor, nem tem comparação, com a escola (era escola?) dos meus tempos de estudante. Aprendia-se mais? Ensinava-se mais? Avaliava-se melhor? Não.
Experimente-se um quadro comparativo, em duas colunas, entre a escola de há 40/50 anos atrás e a escola de hoje.
Quanto às teorias, do ensino centrado no aluno ou expositivo, não são mais do que isso, teorias.
O construtivismo? Não foi a geologia que produziu as pedras.
A educação e o ensino antes de o serem já o eram.