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sábado, 16 de janeiro de 2021

A vontade de uns e a dos outros

Qualquer pessoa, mesmo sabendo o que deve ou não fazer, mesmo sabendo as consequências dos seus actos, se a deixarem e se não puderem impedi-la, pode escolher fazer o que não deve e o que é pior. 
A vontade do indivíduo, que é o reduto da liberdade, no fim, como acontece com os actos terroristas e suicidas, é incoercível.  

Mas a maior parte das pessoas faz coisas prejudiciais, por erro, por desconhecimento e não por má vontade. 
De qualquer modo, temos de continuar a acreditar que a vontade de uns contra a vontade dos outros também pode ser um problema resolúvel através da inteligência, do bom senso e da negociação, sem que uns se imponham aos outros. 
Com o tempo, as boas razões revelam-se vantajosas e pode até acontecer que o que prevalece não seja nenhuma daquelas vontades iniciais, mas uma nova vontade.