Nas estrelas dos teus olhos
Brilhos de solidão sem fronte
E sem trono
Pedem motivos sem explicação
A quanto vale o que adoras
Se mau grado ao visível confias
Ou se
Bom grado o invisível
Não trocas por nada
O que não é teu
Faz-te falta não te perderes em medos
De não existência
Do que te criou
Que para te abandonar
Tivesse morrido
A angústia de filho tranca-se
À interrogação do que pode ser
A angústia de pai.