de dentro para dentro, para fora, para o passado, presente e futuro, de fora para dentro... como é o caso dos poetas,
está cada vez mais difícil,
tanto é o ruído, a poluição sonora e visual, a exaustão,
a falta ou dificuldade de comunicação.
Cada gesto, cada palavra, cada rosto, cada coisa,
se indiferenciam na agitação de sinais que disputam a nossa atenção
cada vez mais saturada.
Mas é preciso entoar,
nem que seja ao vento.
Carlos Ricardo Soares