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sábado, 20 de abril de 2013

Tudo desaparece


Tudo desaparece
E eu
No escuro
Com as minhas fantasias
Que não são memórias 
Que memórias tenho poucas
De alguma luz
E pensamentos muitos
No meu barco a flutuar
Sem que o possa parar
Sem um destino 
Ou se o tiver
Não é meu
Nem sei
Que o meu destino
Se o souber
É que
Tudo desaparece 
E eu
Sou 
O que acontece 
À escala 
Minha e do barco em que vou
Que flutua mas não acorda
Nem adormece.