Hoje apetece-me ser vulgar
Oportunista esperto fanfarrão
Por capricho receber no dar
Hoje quero e vou ser multidão
Hoje vou desiludir-te
Chegou o momento de ser quem sou
Vulgar e não mais
Que o mais comum
Dos mortais
Hoje vou divagar
Sobre a moral da história
Há sempre a ironia à mão
De qualquer um
Para se arrogar glória
E condição
Que não tem.