A Sabedoria é o âmago da filosofia.
Diria que é a dimensão mais conseguida e mais completa da(s) Inteligência(s). É integradora dos saberes, dos conhecimentos, das culturas e dos discursos acerca deles, não apenas na óptica ou perspectiva do sábio, mas também nas de outros sábios, presentes ou futuros e manifesta-se na personalidade e no carácter. Por ex., uma decisão sábia pode ser a realização ou concretização, mais do que a conclusão, de um processo de conhecimento e de compreensão e de visão, no entanto, não exclui que só ao fim de muitos anos ou séculos se possa avaliar a sabedoria que lhe esteve subjacente.
A Sabedoria não é um determinismo da natureza, cujas leis as ciências da natureza pudessem estabelecer.
Ninguém está “condenado” a ser sábio. Ninguém pode ser “condenado” a ser sábio. Mas certas pessoas, pela personalidade, por temperamento e pelo carácter, estão em piores condições do que outras para serem sábias.
Algumas pessoas, pelas funções que exercem, não podem deixar de revelar um elevado nível de sabedoria relacionada com o seu múnus, mas isso não é ser sábio.