da tristeza mais perpétua
à alegria mais espontânea
é o poço do diabo
O diabo tem medo
e não passa pincéis
na rua do enxofre
Espalha matizes
de mar salgado
no que é mais breve
esse pano
de fundo
de que se veste
E vai com alguém
que não conheceste
de braço dado
entre o outro mundo
e este.
Carlos Ricardo Soares
4 comentários:
Oi carlos
Na verdade en nós sempre existe dois mundos. O diabólico que é aquele nos divide e o que nos torna salgados, tristes, mas que é apenas o pano de fundo.
Seu poema é profundo como sempre.
Um abraço
Rose
Meu amigo poeta, intriga-me demais observar o funcionamento da existência.
Explico. Acabo de escrever uma história, ela conta exatamente o que você poetou. Claro, você está mais adiantado, já soube como ele funciona e trabalha. Eu apenas fui apresentado àquela que não conheço, e tampouco sabia que ela daria o braço para acompanhá-lo. Ao ler, a minha emoção aumentou, purificou a beleza e destilará, minhas pobres letras. Um grande abraço.
Meu amigo poeta, intriga-me demais observar o funcionamento da existência.
Explico. Acabo de escrever uma história, ela conta exatamente o que você poetou. Claro, você está mais adiantado, já soube como ele funciona e trabalha. Eu apenas fui apresentado àquela que não conheço, e tampouco sabia que ela daria o braço para acompanhá-lo. Ao ler, a minha emoção aumentou, purificou a beleza e destilará, minhas pobres letras. Um grande abraço.
Carlos,
Parece mesmo não haver uma veste que permita uma única visão: entre o mundo que se conhece e o que nos impulsiona conhecer, mesmo em matiz menos correto, pois que dual.
Beijos
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