segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Sem tocar-te
Sem tocar te sinto e
em te pensar
tanto
ou mais que
ao ver
só de imaginar tocar te quero ter te amar.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Não é segredo para ninguém
A teoria da felicidade
Não é segredo para ninguém
Mas quem sabe
Ser feliz
Não é segredo para ninguém
Mas quem sabe
Ser feliz
Quem
Com lágrimas de saudade
Sem pensar
Se é verdade
Fala aos astros
Da alegria do canto
Dissipando nuvens
Acenando
Sem perguntar
Se é errado
Ninguém está perdido
Ou achado
Ao sentir sem sentido
E sem culpa
O tempo esquecido
Em algum lugar
Com lágrimas de saudade
Sem pensar
Se é verdade
Fala aos astros
Da alegria do canto
Dissipando nuvens
Acenando
Sem perguntar
Se é errado
Ninguém está perdido
Ou achado
Ao sentir sem sentido
E sem culpa
O tempo esquecido
Em algum lugar
Em nenhum lugar
Em todo o lugar
Em qualquer lugar.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Também és bela
Esta chuva é perfume
vida
intransponível
bela
bela
como ela
tu
amada
terra
de memórias
cercada
amada
terra
de memórias
cercada
é o que sonho
não o que preciso.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A cultura dá-te asas
o nariz
que te pesa no rosto
o olhar
que curvas ligeiramente
a cerviz
ao carregar
com o mundo
às costas
com as perguntas
e as respostas
a cultura dá-te asas
quando lhe dás a mão
compreendeis tudo e todos
com razão.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A vida mata
os gatos miam
os pássaros cantam
o rio corre
e o vento passa…
não vejo ninguém feliz
e a felicidade perdeu a graça
por aqui
neste lugar tão belo
um castelo
do imaginar ao fazer
a distância do acontecer
uma vida
muito comprida…
nada está perdido
por aqui
só o sentido
as intenções é que são
uma ameaça
o saber é sabido
ser
ou não ser
amigo.
domingo, 6 de novembro de 2011
É de mim
Falo daquelas ruínas
E é de mim
Do que os nossos olhos não viram
Daquelas matérias-primas
A propósito da construção
Do mundo
Do que restou
Dos perigos
Que é muito
Que é imenso
Mas não basta
Quando falo dessas coisas
De factos e mais
De ausências cruciais
Inexistências
Como se falasse de aparências
Sem alegria
Como se a poesia fosse o que falta
À fantasia
Como se a fantasia fosse um estaleiro
De sucata
Que avistamos da janela
Da prisão perpétua.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Três metros quadrados um burro e uma sexta-feira
Três metros quadrados não chegam
Para fazer um burro
Três metros quadrados e um burro
não chegam
Para fazer uma sexta-feira
Uma sexta-feira não chega
Para fazer três metros quadrados
Nem com um burro em contrapeso
Quanto mais para fazer um burro
Sem três metros quadrados
A alegria
De haver outras possibilidades
Não chega para apagar
A tristeza.
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