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terça-feira, 30 de novembro de 2010

As coisas excedem a vida

 
As coisas excedem a vida
Por onde vou
Pela cidade desde sempre prometida
Eu passo
A vida excede as coisas
E o meu passo
Não basta à vida
Tudo o que faço
A vida excede largamente
O que não faço.



4 comentários:

Mel de Carvalho disse...

Faça o senhor o quanto dizer, a poética ser-lhe-á sempre devedora. A sua escrita tem um cunho muito seu, e a qualidade de, minimalista, se projectar, excedendo-se a si mesma.

Um prazer lê-lo.
Fraterno abraço
Mel

Tere Tavares disse...

Fazes poemas que excedem em arte.
Parabéns

Madalena Barranco disse...

Mas, querido Carlos, as suas palavras sempre excedem a Vida e vão além da poesia.

Beijos
Madalena
P.S> muito obrigada pelo seu lindo comentário em meu bloguinho novo!!

Unknown disse...

Hoje conversávamos sobre o tema da sua poesia. Cada palavra como metáfora, e a imprecisão delas para definiar qualquer coisa. A não ser pela forma como você construiu a sua poesia, em grados, degraus. Grande abraço.