Nas estrelas dos teus olhos
Brilhos de solidão sem fronte
E sem trono
Pedem motivos sem explicação
A quanto vale o que adoras
Se mau grado ao visível confias
Ou se
Bom grado o invisível
Não trocas por nada
O que não é teu
Faz-te falta não te perderes em medos
De não existência
Do que te criou
Que para te abandonar
Tivesse morrido
A angústia de filho tranca-se
À interrogação do que pode ser
A angústia de pai.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Lua no fundo do tempo zero
Vejo florescer as árvores
na praça etérea
de um chafariz mortiço
da memória
se houvesse um centro
na minha noite
essa noite seria a minha história
e o centro seria a tua
penumbra
da lua
que ao nascer do dia
amua
e deslumbra
sem solução
de continuidade
da solidão
do princípio ao fim
do tempo zero
ainda que eu nada faça
(espero)
os universos movem (-se)
por mim.
na praça etérea
de um chafariz mortiço
da memória
se houvesse um centro
na minha noite
essa noite seria a minha história
e o centro seria a tua
penumbra
da lua
que ao nascer do dia
amua
e deslumbra
sem solução
de continuidade
da solidão
do princípio ao fim
do tempo zero
ainda que eu nada faça
(espero)
os universos movem (-se)
por mim.
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