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sábado, 11 de agosto de 2012

Conto ao meu tempo


Conto ao meu tempo
que o meu tempo sabe
e me ensina
a felicidade infeliz
que assim foi
como dizem que assim é
agora
ao depois que fora
apenas a voz do que era
ninguém ignora
lança ou expande
da terra
o que a canto destina
e a terra eleva
sem tempo
escreva.

2 comentários:

maria joão moreira disse...

como é sinuoso o caminho que o tempo segue... gostei muito!

Salete Cardozo Cochinsky disse...

Olá
Gostei de entrar aqui e ver que como eu, não abandonastes o BLOG.
Belo poetizar.
Em retas ou curvas vamos percorrendo com escritos o que nos move.
Um abraço