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domingo, 21 de agosto de 2011

Cuatro vientos


Altas temperaturas
chuva e
vento forte
focos de incêndio
quedas de árvores
trânsito cortado na A8
operações de socorro
na Marinha Grande

Papa encurta discurso
na vigília de oração
nas Jornadas Mundiais da Juventude
nas imediações de Madrid
no aeródromo de Cuatro Vientos

Lembrar-me-ei?
Quando a tempestade passar...

5 comentários:

Tere Tavares disse...

Aqui faz frio.
Quantos ao que se irá lembrar, quanto ao que a tempestade deixa passar, nem sei se temos como escolher! Vale viver.
Abraço

Mel de Carvalho disse...

Há momentos singulares na pluralidade dos caminhos.
Belíssimo

Bem-haja
Mel

luís filipe pereira disse...

muito interessante esta construção poemática: o torvelinho dos acontecimentos, certa intranscendência deles do âmbito da prosaica quotidianeidade, alcandoram-se, pela metamorfose/desvio do poético a sinais, signos, de tempestade, nebulosidades variáveis do nosso tempo, cunhagem de dias.
parabéns
filipe

João Esteves disse...

Lembrou-se então, Carlos. Tão bem que, passado o mau tempo, ainda compõs o presente poema e o postou no seu Agora, aonde só agora me dou conta de quão pouco tenho vindo. Coisas da vida. Até discursos papais têm de, por vezes, render-se às circunstâncias, como acabo de apreciar. Deixo aos Quatro ventos minha apreciação. Forte abraço.

Claudio Sousa Pereira disse...

Muito bom Carlos Ricardo. Creio que a reminiscência dos acontecimentos aliada uma imensa organização temporal, amorosamente alinhavadas no poema. Meus parabéns. Você não é o Carlos Ricardo do Luso-poemas? Pois é, também andei por lá, com o nome de Godi... Um abraço.