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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

É assim que eu fico



Em lençóis de um linho antigo
De olhos abertos na noite sem estrelas
Como um navegante de um ranger

Constante

Do apodrecer dos lenhos
E ainda o mar não envelhece

Ao contrário do que me acontece.


4 comentários:

Unknown disse...

Meu amigo, hoje pela manhã tive vontade de escrever versos a respeito das estrelas.
Qual não foi a minha surpresa ao perceber que não a escrevi, porque você o havia feito.
E seus olhos estavam abertos na noite sem estrelas.
Um sonho em comum.
Desculpe-me a confissão, mas a sincronia foi tão perfeita e ousada que não resisti. Abraços.

Salete Cardozo Cochinsky disse...

Olá
O poeta sabe aproveitar todos os aspectos da vida, belos, estranhos, angustiantes e transformar em uma bela noite estrelada para a literatura.
Parabéns,
abraços

Madalena Barranco disse...

O mar, meu querido Carlos, não envelhece, assim como sua alma feita de poesia viva e ondulante. Beijos.

Tere Tavares disse...

O mar! Em sua singeleza nos ensina a estarmos junto a ele, como se também fossemos eternos.
Abraço