Só podemos culpar a revolução técnica e industrial, porque, assim, ninguém é responsável. Mas os políticos são os grandes
responsáveis por todo o mal, ou quase, que existe no planeta. E, mesmo assim, continuamos a "adorar" os políticos, por mais indecorosos e medíocres que sejam. Tal e qual como acontecia/acontece
nas religiões. O indivíduo não é nada. Mesmo depois da dita afirmação do individualismo. As corjas sim. Se não pertenceres a uma corja, és uma vítima certa e irredimível.
Junta-te a uma corja e serás salvo. Nem que seja a corja dos traficantes de chifres de rinocerontes.
Os indivíduos têm a sua responsabilidade comportamental, muito bem definida e sancionada. Mas as estruturas e as organizações e os poderes, que cilindram tudo e renascem sempre sobre as cinzas e o betão, encontrarão modos de serem inocentadas, exequíveis e felizes na lua ou em marte.
E, quando a terra "amada", "te arrenego", for inabitável, talvez venha a ser contemplada por uma estúpida "inteligência matemática" da esperança matemática. Não precisamos de pessoas, mas de matemática e de finanças. As pessoas são uma variável dependente. A montanha de ouro, sim, é, será o refúgio e a esperança. Trabalhem para o ouro. Que cada um de vós seja transformado em ouro, no ouro do outro. Eis o poder e a vanglória em todo o seu esplendor.
Se perderes, envergonha-te e não te queixes. Se venceres, aproveita enquanto dura, e vangloria-te, e humilha, porque esse é o teu prémio e o teu momento.
Quem estiver curioso, revisite Esparta e Atenas. Sem embargo de os nossos políticos ignorarem completamente tudo.
Os indivíduos têm a sua responsabilidade comportamental, muito bem definida e sancionada. Mas as estruturas e as organizações e os poderes, que cilindram tudo e renascem sempre sobre as cinzas e o betão, encontrarão modos de serem inocentadas, exequíveis e felizes na lua ou em marte.
E, quando a terra "amada", "te arrenego", for inabitável, talvez venha a ser contemplada por uma estúpida "inteligência matemática" da esperança matemática. Não precisamos de pessoas, mas de matemática e de finanças. As pessoas são uma variável dependente. A montanha de ouro, sim, é, será o refúgio e a esperança. Trabalhem para o ouro. Que cada um de vós seja transformado em ouro, no ouro do outro. Eis o poder e a vanglória em todo o seu esplendor.
Se perderes, envergonha-te e não te queixes. Se venceres, aproveita enquanto dura, e vangloria-te, e humilha, porque esse é o teu prémio e o teu momento.
Quem estiver curioso, revisite Esparta e Atenas. Sem embargo de os nossos políticos ignorarem completamente tudo.
E nesta génese de Deus o homem foi significando a religião, as religiões, com os mais variados objetivos, práticos e teóricos, tornando-as em caldos de superstições e de contradições e de sistemas políticos e normativos.
Jesus Cristo parece ter tido uma visão muito clara de que as religiões, incluindo a judaica, eram uma espécie de pseudociências de Deus. Quem soubesse a cassete do "jargão" religioso, sentia-se habilitado a falar disso como um sábio.
Infelizmente, Jesus Cristo não foi devidamente compreendido. Ele era o mais revolucionário ateu numa cultura de pseudociências de Deus. Ele foi o mais lúcido, contundente e demolidor adversário e inimigo dessa cultura.
Mas os próprios cristãos, o cristianismo, os poderes políticos, a igreja católica, trataram de o interpretar e de o integrar no velho sistema de pseudociências de Deus, como se ele fosse mais um, embora diferente e melhor.
E, mais grave do que isso, endeusaram Jesus Cristo. Ao endeusá-lo estavam a endeusar a própria Igreja, o que veio a revelar-se catastrófico, e a destruir, desvirtuando-a e deturpando-a, a grande mensagem de Jesus Cristo contra as religiões enquanto pseudociências de Deus.
O que poderia ter sido um imenso movimento de iluminismo antecipado e fulgurante, verdadeiramente libertador, acabou por ser absorvido em sistemas de mais pseudociências de Deus.