Não estamos condenados a ser livres, estamos condenados a escolher.
A liberdade não é destino, mas coincidência entre o possível e o desejado.
A liberdade não depende apenas da quantidade de opções, mas da adequação da opção disponível ao horizonte de satisfação do sujeito.
A escolha é inevitável, se for possível escolher.
Se só existe X, o sujeito continua condenado a escolher: ou escolhe X, ou escolhe não escolher X. A questão é se isso pode ser considerado livre escolha. Se X corresponde ao que o sujeito escolheria num campo de possibilidades, por mais amplo que fosse, então escolher X é livre escolha.
Carlos Ricardo Soares
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