Votar não significa que vai aceitar o que quer que seja para além de um determinado programa que deve ser do conhecimento dos eleitores e, mesmo esse, com as limitações e condições da ordem constitucional do Estado.
É com equívocos que as pessoas são enganadas, sem quererem.
O direito de voto não é uma obrigação de voto.
Não há obrigação de voto. Isto seria uma forma de ditadura.
O direito de voto deve ser entendido como um direito de votar ou de não votar, consoante as propostas elegíveis.
Faz mais
sentido culpar os votantes da má governação do que culpar os não votantes.
Mas, ainda assim, os votantes têm todo o direito de se queixarem dos governantes que elegeram.
Parece-me
de má fé ou grosseira ignorância, ou mesmo dolo, esse anátema que se vai repetindo um pouco pelas redes sociais contra quem não votar.
1 comentário:
Muita gente está empenhada em promover o voto útil. Ninguém promove o voto inútil? Porquê? Porque não é preciso promover? Está ganho? E ainda discutem se se deve votar?
Votem, se querem, em branco, nulo, num partido/candidato, útil, inútil. Se escolherem um Trump, não precisam de se culpabilizar, queixem-se, revoltem-se, ou fiquem felizes. Mas não culpem quem não votou.
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