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terça-feira, 1 de abril de 2014

Não vá a cerveja acabar


Se não precisas do sentido das proporções
Para fruir
Para fazer arte precisas de algo mais
Do que cuspir
Cores e pensamentos 
Ou notas musicais
Música pintura ideias e poemas
São algo mais
Que uma desordem
Ou uma ordem que te é imposta
Mesmo se forem o caos 
Que não te obedece
Amálgamas são atrocidades
Cometidas contra a fragilidade
Do que arrebita
Sobre a estrumeira informe
Anunciando ao optimismo
A esperança
Enquanto o pessimismo
Dorme
Se souberes cantar
Canta
Não vá o mundo acabar.

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