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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Adega TóNel


No ponto mais setentrional das névoas perpétuas
No informe aglomerado de construções à chuva
Uma placa diz cidade e começam as galerias
De uma tarde na adega tonel
Que vai desembocar nesta folha de papel
E deparar sem saída com a porca
Das sete mamas de um cardápio virtual
Suspenso dos chifres de um bicho
De sete cabeças em espiral
Drapejando ruidosamente.

1 comentário:

Unknown disse...

Me fez ter desejos de que o poema iria além, lindo e instigaste , Carlos.


Um bijo, Malmal