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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mas o meu poema agora é outro


Não me falta a música íntima
nem a emoção que renasce
das cinzas
tenho memória ínfima
mas lembro tanto
que o agora imenso
é muito mais do que sou
entre margens de um rio
que as não tem
eu canto.

1 comentário:

mARa disse...

As margens dos rios guardam lembranças, as pedras submersas guardam lembranças, apenas as águas levam lembranças, assim também somos, levamos e a cada dia somos outra lembrança.

abço fraterno!