Cativo de desejo e da fantasia
Que o não saber mas sinto
Narra e concede à poesia
Confesso a verdade e minto
Mas não engano ninguém
Que a mentira da poesia
Peculiar verdade tem
E quem quer a repudia
Mas se for só por desdém
Não é por sabedoria
E se não vier por bem
Não sabe o que desconfia.
1 comentário:
"Mas eu sugeriria que na poesia se deve sempre andar num meio-termo entre a verdade e a rima, ou seja, só se deve rimar aquilo que se é verdadeiro, e nunca se deve dizer a verdade que não pode ser dita com rima."
Página 92 da edição brasileira de 'Gente Independente'do Halldór Laxness.
A comparação, a sincronia e a habilidade não me permitiram evitar a comparação. Abraços.
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