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domingo, 20 de agosto de 2017

O Poeta e a Pena


O poeta não se acobarda
por mais que lhe arda
hoje
diante dos incendiários
não foge
nem esconde
da guerra
da verdade
o amor à terra
o poeta tem numa mão
a espada
com que responde
e na outra a pena.

1 comentário:

Carlos Ricardo Soares disse...

Bem aventurados os que não se cansam de lutar como se ninguém o tivesse feito antes, porque encontram ânimo na esperança.
Convém que sejamos ignorantes e ingénuos. Que não saibamos história. Que o mundo começou a existir quando nascemos. É um pensamento muito positivo e muito bonito. É um paliativo que só tem vantagens.
Nem com espadas, nem com penas, nem com coragem...
A cobardia dos criminosos e dos incendiários leva tudo de vencida e nós somos uns pacóvios armados de boas intenções, nada mais e, para cúmulo, obrigam-nos a trabalhar para aqueles e para compor o quadro alegre da esperança.
Mas isto não é novo, é a maneira humana de ser.